ecoTAFA

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sexta-feira, 22 de abril de 2016



Sustentabilidade pessoal- Autoeducação

Educação ambiental espontânea
Sustentabilidade vem de sustentável, ou seja, é um desenvolvimento que será capaz de abastecer todas as nossas necessidades na nossa geração atual. Estamos passando por momentos caóticos em que será necessário a união de todos afim de se autoeducação.
A autoeducação sustentável é um ato de amor ao próximo e as sucessoras gerações, isso pode parecer difícil, mas é uma prática que todos nós deveríamos fazer todos os dias. Essa ação é feita através reciclagem, economizando água, dependendo menos do carro, iluminar só o necessário, reaproveitar cascas e bagaços em molhos e massas e tirar os eletrodomésticos da tomada quando não estiver usando, são coisas simples que tornam o mundo melhor.
Digamos quer torna o mundo sustentável é muito mais simples do que imaginamos, precisamos ter a consciência de que o planeta está acabando, e que nós somos os principais culpados pela destruição, pelo fato de poluir sem parar e entre outros fatores. Devemos pensar a respeito de todas as coisas em que fazemos de errado com o mundo, e mudar nossos hábitos, para permitir um planeta melhor para todos e isso começa com nós próprios.

Fonte :: texto autoral

domingo, 17 de abril de 2016

O Novo Código Florestal e a ameaça de retrocessos

A proximidade do prazo de dois anos para o Cadastro Ambiental Rural (CAR), as incertezas sobre os Programas de Regularização Ambiental (PRAs) que balizarão a adequação dos produtores, como é o caso do Estado de São Paulo, e a audiência pública sobre a inconstitucionalidade do Código Florestal no Supremo Tribunal Federal (STF) reacendem o debate sobre o novo Código.  

Antes de entrar no debate, é válido esclarecer que este novo Código Florestal possui três pilares que estão interligados e criam, pela primeira vez, regras para a regularização ambiental: 1- o CAR, que permitirá conhecer as áreas produtivas e as áreas preservadas (Áreas de Preservação Permanente, APPs e Reserva Legal, RL), bem como as áreas que deverão ser restauradas no processo de regularização; 2 - os PRAs estaduais, que nortearão a regularização; e 3 - os Termos de Compromisso, que deverão ser assinados por todos os produtores que tiverem passivo a regularizar.  Sem deixar de citar que esses que possuírem passivos estão proibidos de converter novas áreas, o que será extremamente positivo para conter o desmatamento. 

O CAR não termina no dia 5 de maio, é um instrumento permanente.  Quem não fizer o cadastro até esta data ficará sujeito às sanções, como também não terá as flexibilidades que o novo Código Florestal trouxe no contexto da regularização para quem converteu áreas até 22 de julho de 2008 (compensação de RL, consolidação de certas áreas).  Nesse sentido, é essencial que os produtores e o Estado, no caso das propriedades menores, façam o CAR no prazo para obter os benefícios da regularização duramente conquistados no novo Código.

Implantação do Código é oportunidade de tornar o Brasil protagonista na agropecuária de baixo carbono

Até fevereiro de 2016, foram cadastrados 67,5% do total de 397,8 milhões de hectares.  Dos 129 milhões de hectares a serem cadastrados, 65 milhões são áreas de assentamento rural (51%).  A ocupação centenária, a falta de clareza dos produtores sobre as regras para regularização e a omissão do Estado em cadastrar as áreas da agricultura familiar explicam os dados do CAR nas regiões Nordeste e Sul, as mais atrasadas, de 38,4% e 35,7%, respectivamente.

A despeito dos inúmeros problemas ligados ao cadastramento (falta de documentos e regularização fundiária, sobreposição de áreas, falta de conexão de sistemas estaduais ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural, Sicar, precária estrutura nos órgãos ambientais), é preciso separar o total de área cadastrada e a de não cadastrada.

O Brasil nunca teve um banco de dados como o CAR, que em quase dois anos está conseguindo registrar grande parte da área.  Esse instrumento trará dados de caráter ambiental e sobre as áreas produtivas, agregando um conjunto de informações para a gestão da propriedade rural e, talvez mais importante, enviando ao mercado, aos bancos, ao Ministério Público e à sociedade um sinal de que o primeiro passo da regularização foi feito.

Com relação ao PRA, são obstáculos tanto a falta de regulamentação pelos Estados, inviabilizando a previsibilidade da regularização dos passivos, como a aprovação de normas que inovam inadequadamente, atravancando o processo.  O caso do PRA paulista é um exemplo, pois até o momento inviabiliza a compensação da Reserva Legal em função de omissões na legislação.

Diante desses fatos, há quem entenda que o processo de regularização está caminhando, mesmo que com solavancos, tendo o CAR como ponto de partida, e há quem entenda que o novo Código é um enorme retrocesso e deve ser derrubado.

No dia 18 de abril ocorrerá audiência pública convocada pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito do julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins), que visam derrubar dispositivos do Código (benefícios e metragens diferenciadas para APPs e RLs consolidadas, possibilidade de contar as APPs como parte da RL, compensação da RL, por exemplo).

A pressão do Ministério Público para que produtores assinem Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para restaurar APPs e RLs, e ainda averbar áreas de RL, bem como a corrida das multas imposta pelos órgãos ambientais, cria um cenário de recrudescimento em torno de uma lei que, em 2012, selou um grande acordo ligado ao uso da terra.

O novo Código precisa ser analisado sob seus aspectos ambientais, sociais e econômicos.  Retroceder geraria um novo embate jurídico que teria como consequência imediata suspender o processo de regularização.

Neste contexto, é válido lembrar que o novo Código Florestal é a base dos principais compromissos levados pelo Brasil para a COP-21, Conferência da Convenção do Clima: redução de desmatamento, restauração, recuperação de pastagens degradadas e promoção de biocombustíveis.

O novo Código é uma lei ambiciosa que exige a cooperação dos entes públicos, dos produtores, da cadeia produtiva e de organizações que têm como visão aprimorar e expandir a produção agropecuária e, ao mesmo tempo, fomentar a conservação ambiental.

A agenda de implementação do Código traz a enorme oportunidade de tornar o setor produtivo o maior conservador de vegetação nativa do mundo.  Em paralelo, tornar o Brasil protagonista na agropecuária de baixo carbono e obter o reconhecimento do mercado (interno e externo) quando se trata de sustentabilidade.

Chegou a hora de construir políticas inovadoras que permitam promover a restauração florestal, acabar com o desmatamento ilegal e recuperar áreas degradadas.  Esse deve ser o mantra das políticas agrícolas e ambientais brasileiras no tocante ao uso do solo nas próximas décadas.  Basta que cada elo dessa enorme cadeia, envolvendo órgãos públicos e setor privado, cumpra sua parte.


domingo, 10 de abril de 2016

Lâmpadas fluorescentes e sua reciclagem !


Fabricação
Componentes principais de uma lâmpada
• Vidro (vidro soda e vidro sílica);
• Pó de fósforo (clorofluorapatita e fosfato de ítrio vanadato);
• Metais pesados (Cd, Hg e Pb);
• Base (latão e alumínio);
• Gases de enchimento (Ne, Ar, Kr e Xe);
• Cátodos (tungstênio ou de aço inox);
• Poeira emissiva (carbonatos de Ba, Sr e tungstatos de Ca e Ba).
Utilização
O Brasil possui um consumo médio anual de centenas de milhões de lâmpadas fluorescentes em todo pais e apenas uma pequena porcentagem das lâmpadas descartadas passam por algum processo de reciclagem.


Descarte adequado
Uma opção para a destinação das lâmpadas é a reciclagem de seus componentes, basicamente o mercúrio, o alumínio e o vidro. Poucas empresas estão qualificadas para este processo.
Um sistema de coleta seletiva de lâmpadas se baseia em recolher as unidades queimadas e acondicioná-las nas caixas das lâmpadas novas (que substituirão as inutilizadas), armazenadas em contêineres especiais, adquirido das recicladoras. Os contêineres são encaminhados para a unidade de reciclagem.
Ainda que a empresa recupere o mercúrio e encaminhe para a reciclagem os demais componentes, normalmente não compra as lâmpadas, pois a venda destes materiais ainda não custeia o processo, sendo necessário pagar pelo serviço de descontaminação das lâmpadas, com o intuito de reduzir o impacto que sua disposição no ambiente acarretaria.


Descarte inadequado
Pouquíssimos municípios brasileiros possuem aterros licenciados para depósitos de resíduos perigosos.
A contaminação dos solos e das águas pelos metais pesados, especialmente o mercúrio, é uma agressão ao meio ambiente.
O processo errado de descarte das lâmpadas que contém metais pesados provoca efeitos toxicológicos, que prejudicam à saúde humana, entre eles encontram-se:
• Hg metálico – Bronquite aguda, cefaléia, catarata, tremor, fraqueza, insuficiência renal crônica, edema pulmonar agudo, pneumonia, diminuição da libido e capacidade intelectual, parestesia (alucinações) e insegurança;
• Sais inorgânicos de Hg – Cegueira, dermatite esfoliativa, gastroenterite aguda, gengivite, nefrite crônica, síndromes neurológicas e psiquiátricas diversas;
• MetilHg (efeitos irreversíveis) – Dano cerebral e físico ao feto, síndromes neurológicas múltiplas com deterioração física e mental (tremores, disfunções sensoriais, irritabilidade, perdas da visão, audição e memória, convulsões e morte).



sexta-feira, 8 de abril de 2016

Novidades em nossa escola - unidade Penha

Em união ao grupo G.A.S (grupo de ajuda sustentável), o grupo EcoTAFA se reuniu para construção de um cercado para árvore que habita no pátio de nossa escola. 
Com essa construção demos início a um novo ciclo de vida, a mudas e a antiga árvore que cansou de ter suas raízes pisoteadas por alunos, abordando o nosso tema de projeto Auto Educação !! Com isso, pretendemos assinalar a melhora dos alunos de nossa unidade para que todos passem a respeitar e levando para seu futuro; tendo assim pensamentos sustentáveis e que no futuro não se lamentem pelos erros assim feitos hoje ! 



Cercado feito com madeiras recicladas pelo grupo ..! 

Latas de leite ninho recicladas pelo grupo  ..!

" .. somos o futuro da nova geração .. "

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Por uma cidade mais saudável

O patologista Paulo Saldiva começou a estudar os efeitos prejudiciais da poluição urbana sobre a saúde há 30 anos, avançou bastante em sua carreira profissional, mas não se contentou em ver os resultados de seu trabalho sair apenas na forma de artigos científicos. Aos poucos ele levou as conclusões para outros espaços, com o propósito de melhorar a qualidade do ar e da vida nas cidades. Saldiva defende mudanças nas formas de mobilidade urbana: as pessoas devem andar mais, usar transporte público com maior frequência ou, como ele, ir para o trabalho de bicicleta, hábito que vem do tempo em que era estudante de medicina.
Desde o ano passado, por meio de um novo e poderoso aparelho de ressonância magnética usado para exames de cadáveres (ver Pesquisa FAPESP nº 229), ele tem enriquecido a antiga linha de trabalho, ao ver que a poluição do ar deve acelerar o envelhecimento de tecidos e órgãos. Também adotou práticas, como a de autópsia minimamente invasiva, que permitem a confirmação do diagnóstico, a checagem do tratamento médico e a formação de um banco de amostras que pode ser útil para médicos, pesquisadores e estudantes. Casado, com dois filhos, Saldiva gosta de tocar gaita e fotografar a cidade à noite, da sacada de seu apartamento no 13º andar de um prédio no bairro da Bela Vista.
Quais suas batalhas atuais?Minha maior luta no momento é fazer o Brasil adotar um padrão de qualidade do ar compatível com o conhecimento científico atual. Ainda estamos defasados. A Organização Mundial da Saúde, a OMS, definiu parâmetros muito restritivos, mas colocou níveis intermediários como metas como instrumento de gestão. São Paulo e a maior parte das cidades brasileiras são menos poluídas do que os municípios chineses e indianos, mas as autoridades do governo brasileiro não definiram ainda o que é preciso fazer para atingir os níveis mais baixos de poluição, que é o padrão ideal. Os coordenadores das agências ambientais como o Conselho Nacional do Meio Ambiente, o Conama, argumentam que não podemos seguir o padrão internacional de qualidade do ar porque não temos tecnologia para resolver o problema do controle da poluição, quando na verdade devemos pensar de modo inverso: no momento em que se mostra a desconformidade entre as metas e a realidade, cria-se o movimento para mudança. Os pesquisadores, médicos e outros profissionais da saúde têm de participar da busca de soluções para esses problemas.